domingo, 31 de julho de 2011

Só as crianças sabem o que procuram....


Sinto que algo realmente inovador estar por vir....
Sabem aquela sensação de que um futuro brilhante nos espera? Pois bem, me sinto por um breve instante vazia de problemas que me impedem de cantar, de sorrir, e de chorar.
Cada lágrima que tenho vertido, não fora para meu próprio desalento, tem sido por amor àqueles que prezo. E como uma criança que chora ao perceber-se sem respostas, ponho-me a questionar a vida...


E o que mais mencionarei, se nada de "realmente inovador" trago comigo? Porquê ser tão profunda, se as maiores belezas estão em pequenas porções de gentileza? Porquê tantas perguntas? Se pudéssemos observar com real cuidado e atenção a uma criança, poderíamos perceber que todas, sem nenhuma excessão possuem a capacidade de fazer dezenas ou até mesmo milhares de perguntas, continuamente sem sossegar a menos que cada uma delas lhes seja respondida ou parcialmente esclarecida. Costumo dizer que crianças são um dos seres mais filosóficos que já vi!   

Talvez seja por este meu apreço a curiosidade, e aos questionamentos infantis que esteja escrevendo este post... Muito de amor e sonhos ultimamente tem se falado, e o constante me assusta, o invariável me atrai de certa forma que não consigo entender, quem dirá explicar! Em nossa infância está a mais pura e concreta beleza  da vida. Os sorrisos largos com a chegada dos pais, a inquietação que muito nos tira do sério, e a felicidade por encontrar uma pedra na rua e chamar de tesouro! Confesso, que infelizmente essa beleza é muitas vezes negada, à pequenas flores que desabrocham cedo demais, mas que entretanto possuem seus sonhos e mesmo por isso não deixam de serem lindos... A beleza da infância ganha seu caráter peculiar na adolescência de cada um, nas várias formas de se indentificar com a diversidade de conceitos e idéias... Serão identidades formadas, ou modelos criados? Tenho um certo vício nostálgico que não me permite falar do hoje sem citar o passado. A vontade de crescer hoje cessou, e quando me perguntam o que realmente desejaria que fosse real, eu digo: Que pudéssemos todos retornar as nossas infâncias, e se neste passado existisse algo que impediria a completa felicidade deste momento, que este "algo" sumisse por um instante,  somente para aproveitarmos os dias de sol, subindo em árvores correndo sem destino, sentindo o vento soprar e os pedregulhos doendo nos pés pela vontade de alçar vôo sem possuir asas, e que a única infelicidade deste momento devesse a 4° lei que Newton, Freud ou Einstein esqueceram de mencionar: Quando a brincadeira está mais divertida, sua mãe lhe chama para tomar banho!


São essas pequenas coisas que realmente me fazem perceber, quão grande é o significado do que é a vida e quais as melhores maneiras de levá-la que as crianças podem nos transmitir.  
Para sempre jovens!


 "Só as crianças sabem o que procuram... Elas são felizes..." (O pequeno príncipe)

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